quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Empresas de construção criticam falta de empenho do Governo na reabilitação urbana
O presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS) criticou esta terça-feira a falta de empenho do Governo para fazer com que o Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, publicado há um ano, tivesse resultados.
“O Regime Jurídico foi publicado fez um ano na semana passada e ninguém assinalou o facto. Não foi assinalado porque não houve durante este ano uma única obra de reabilitação de resultasse dele”, afirmou Ricardo Pedrosa Gomes, que falava na abertura de uma conferência sobre reabilitação urbana que decorre esta terça-feira no Centro Cultural de Belém.
O responsável realçou ainda o facto de “nem uma única portaria” prevista no Regime da Reabilitação Urbana ter sido publicada e disse que isso mostra que “não houve o empenho necessário para que o regime jurídico mostrasse resultados”.
“O péssimo estado dos centros urbanos é mau para a economia, é mau para a qualidade de vida da população, é mau para o ordenamento do território e é mau para o ambiente”, afirmou o presidente da AECOPS, sublinhando: “Todos reconhecem a reabilitação urbana como um imperativo nacional, mas não se faz nada”.
O líder da AECOPS apontou ainda as dificuldades das grandes operações de reabilitação, designadamente por causa da “disseminação da propriedade” e a “falta de cultura” quando às preocupações com a conservação do edificado.
Como formas de resolver o problema, além das soluções de financiamento para as operações de reabilitação urbana, Pedrosa Gomes aponta a necessidade de criar “mecanismos coercivos para impedir os proprietários de não fazerem nada”.
“A lei obriga a fazer obras de conservação a cada oito anos, mas ninguém cumpre”, assinalou.
Na abertura desta conferência falaram igualmente um representante da Ordem dos Arquitectos e o bastonário da Ordem dos Engenheiros, que sublinharam a necessidade de mexer no regime do arrendamento para estimular o mercado e de “mudar o paradigma das aprovações dos projectos”, marcadas pelo “excesso de burocracia”.
domingo, 17 de outubro de 2010
Mãos à obra, meus amigos
Nuno Garoupa, Professor de Direito da University of Illinois, no Jornal de Negócios
"A história é simples de contar e de compreender. Portugal chegou à Europa em 1986 com um atraso estrutural, muitos problemas económicos e sociais por resolver, e uma baixa produtividade. Para superar estas sérias deficiências, a Europa mandou umas ajudas muito generosas. Infelizmente, todos esses avultados recursos foram essencialmente consumidos, e só em muito menor medida investidos e utilizados na recuperação do atraso estrutural. O nível de vida dos portugueses melhorou, mas não a sua produtividade. Os portugueses gostaram tanto que votaram em quem lhes prometeu dinheiro fácil e um nível de vida de país rico. Primeiro Cavaco, depois Guterres.
Quando os fundos europeus deixaram de ser suficientes para financiar uma economia profundamente estagnada, de baixa produtividade, mas com um nível de vida de país rico, Portugal descobriu o endividamente externo. Beneficiando do euro e das taxas de juro muito baixas, os portugueses, as empresas, o Estado tudo financiaram com o dinheiro dos outros. Quando rebentou a crise financeira, Portugal encontrava-se na delicada posição de ter passado uma década economicamente estagnada mas generosamente financiado pelos mercados financeiros internacionais. Uma década em que os portugueses votaram alegramente em quem lhes disse que o endividamento externo nunca seria um problema.
Agora com as taxas de juro muito mais altas e sem ter feito nenhum esforço na recuperação do atraso estrutural desde 1986, Portugal encontra-se no abismo de uma economia estagnada e fortemente endividada, num processo de empobrecimento relativo. Uma crise económica e social mais grave que qualquer experiência dos últimos trinta anos.
O Eng. Sócrates e o PS têm responsabilidade? Têm responsabilidade, no sentido em que, depois de umas tímidas reformas em 2005-2007, o Eng. Sócrates voltou ao eleitoralismo barato e ao cálculo político para evitar o mesmo destino que Cavaco, Guterres, Durão ou Santana. Chegámos a Setembro de 2009 com exactamente os mesmos problemas estruturais que tínhamos antes, tendo o Eng. Sócrates desperdiçado quatro anos e meio de uma maioria absoluta. Têm responsabilidade, no sentido em que, por pura táctica política e sempre mais preocupado com a sua sobrevivência no Governo, o PS enveredou pelos PEC I, II & III, adiando as medidas que tinham de ser tomadas com um custo estimado em muitos mil milhões de euros (numa estimativa conservadora do Álvaro Santos Pereira). O Eng. Sócrates fez uma aposta, esperou que alguma solução milagrosa salvasse a economia portuguesa, e ao perder semelhante aposta, acabou por empurrar Portugal para uma situação mais delicada. Também é preciso não esquecer que o PS apoiou a irresponsabilidade reinante, começando com o ministro das Finanças que muitos comentadores insistem em desculpar por razões que ainda não percebi (o primeiro-ministro pode passar por néscio da economia, mas o ministro das Finanças sempre soube muito bem como ia acabar a aposta de adiar as medidas duras).
Mas evidentemente que a responsabilidade do Eng. Sócrates tem limites. Ele herdou uma bola de neve produzida pelo populismo dos seus antecessores, nomeadamente Cavaco e Guterres. Ele foi possivelmente o primeiro-ministro que mais fez para travar essa bola de neve, mas o que fez foi insuficiente, e depois perdido pelas loucuras eleitoralistas. Finalmente, é preciso pedir responsabilidade aos portugueses. Não tanto por votarem em quem votaram, mas porque ao preferirem sempre a solução fácil e sem custos, deixaram que o PS e o PSD andassem a mentir durante duas décadas.
E agora? Como e quando sairemos do buraco onde estamos metidos? Sinceramente não vamos sair nos próximos dez anos. A década de 2010-2020 será de baixa produtividade, sem o generoso financiamento externo, portanto com uma grave redução do nível de vida dos portugueses. Esperam-nos anos muito duros.
Se os portugueses aprenderam a lição, nas próximas eleições esperam-se políticos com coragem, que digam a verdade, que saibam esclarecer que os próximos dez anos vão ser maus, e o que está em causa é fazer aquilo que não se fez em vinte anos para que a próxima geração possa viver melhor. Se o PS e o PSD voltarem com o discurso eleitoralista, das falsa promessas, das soluções milagrosas que acabam com a crise em 2013 ou 2014, e se os portugueses voltarem a votar nisso, então muito dificilmente teremos um futuro para oferecer aos nossos filhos. Não vale culpar os políticos por tudo o que corre mal. Eles apenas dizem o que os portugueses querem ouvir. Veremos pois o que os portugueses querem nas próximas eleições. A continuar o facilitismo e a irresponsabilidade, o progresso económico e social de Portugal vai estar adiado."
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Concorrência asiática, na cimeira UE-China
União Europeia e China em confronto sobre o valor do yuan.
O valor da moeda chinesa, provocou uma verdadeira conversa de surdos, desde segunda-feira, entre os responsáveis da União Europeia (UE) e da China.
Convictos de que Pequim mantém deliberadamente uma taxa artificialmente baixa para impulsionar as suas exportações em detrimento do resto do Mundo, os europeus insistem na necessidade da sua "apreciação significativa.
Wen Jiabao, primeiro-ministro chinês, defendeu que uma apreciação brusca da moeda "levaria muitas empresas chinesas à falência e pessoas ao desemprego, provocando tensões sociais".
Hoje no Público
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Aquapura Douro Valley
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Construção pede ao Governo alívio fiscal para a reabilitação
A Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI) enviou a vários ministérios, à Assembleia da República e ao gabinete de Cavaco Silva um documento com medidas para salvar o sector, que passa, sobretudo, por incentivar à reabilitação urbana em vez das grandes obras.
Para isso, a CPCI pede, entre outras coisas, um alívio fiscal deste segmento que representa apenas entre 6% e 7% da produção do sector. Segundo adiantou Reis Campos, presidente da CPCI, ao Negócios, mesmo com as medidas de austeridade é possível levar a cabo estas reduções sobre "coisas que não existem", diz o responsável, referindo-se à falta de reabilitação e à estagnação do mercado de arrendamento. Reis Campos diz que foi bem recebido, sobretudo pelo Presidente da República.
Para isso, a CPCI pede, entre outras coisas, um alívio fiscal deste segmento que representa apenas entre 6% e 7% da produção do sector. Segundo adiantou Reis Campos, presidente da CPCI, ao Negócios, mesmo com as medidas de austeridade é possível levar a cabo estas reduções sobre "coisas que não existem", diz o responsável, referindo-se à falta de reabilitação e à estagnação do mercado de arrendamento. Reis Campos diz que foi bem recebido, sobretudo pelo Presidente da República.
Confederação diz que é melhor gastar no sector do que com subsídios de desemprego.
No "Jornal de Negócios"
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Novo ponto de distribuição JAS em Lisboa
A partir do dia 15 de Outubro os nossos produtos estarão disponíveis na renovada loja da Rua de Santo António à Estrela, n.º 74 A.
Telf. 21 397 31 70
Telf. 21 397 31 70
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Investimento na produção apresenta nova Linha Riga
2009 foi ano de investimento tecnológico para as Torneiras JAS, no sector produtivo: depois de 30 anos a vazar em coquilha, por gravidade, decidimos que seria altura de investir em tecnologia.Instalamos um processo de fundição por baixa pressão, que nos permite produzir, em fundição,as peças mais complexas, com elevado rigor e garantia de qualidade.
Assim o fizemos com a LInha Riga que agora apresentamos, fruto desta nova tecnologia. Trata-se de uma peça complexa, possível de produzir no sistema de fundição por baixa pressão, evitando o recurso a barra de latão torneada.
Esta alteração reflecte-se numa economia de matéria-prima assinalável, bem como num substancial aumento da capacidade produtiva.
Acreditamos que esta será a melhor fase para empreender tal mudança: o mercado exige novas soluções, mais económicas e eficientes, adaptadas à actual realidade financeira, sem prejuízo da qualidade.
A nova Linha Riga preenche todos estes requisitos: formas claras, simples e um conceito rigoroso de proporcionalidade numa linha sofisticada e económica.
Tudo isto, resultará numa mais-valia para o nosso cliente com a garantia de qualidade JAS, de sempre.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
85 anos a produzir torneiras
85 anos nos separam da primeira torneira produzida pela JAS mas os mesmos valores nos unem ao longo destes anos: a manutenção da elevada qualidade técnica e a satisfação das necessidades dos nossos clientes.
Ao longo dos anos, muitos problemas se cruzaram com a vida da empresa mas, também, muitos foram os momentos de ouro. A JAS sempre foi reconhecida como uma marca de qualidade, com conhecimento e pessoas capazes de inovar e fazer movimentar o mercado.
Apesar das profundas mudanças que se operaram na empresa e no mercado ao longo destes 85 anos, continuamos a produzir as torneiras que fidelizaram todos os nossos clientes e continuam a servir de cartão de visita em outros tantos.
Como temos vindo a prometer, as novidades não cessarão e continuaremos a melhorar os nossos produtos seguindo as directrizes mundiais de sustentabilidade através da utilização racional do recurso natural mais importante: a água.
Soluções esteticamente inovadoras, mecanismos de poupança de água e soluções adaptadas à realidade de cada cliente são os objectivos que queremos diariamente satisfazer, não esquecendo, naturalmente, a qualidade a que nos obrigamos ao longo destes 85 anos.
Venham mais 85!
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